Atração do Verão Japonês
Por: Paulo Yokota
A sensação do calor na maior parte do Japão é agravada pela elevada umidade de um arquipélago, que também sofre os problemas relacionados aos tufões que provocam precipitações elevadas na sua periferia. Mas existem oásis invejáveis como os que foram descobertos por Mandy Bartok, que escreveu no The Japan Times relatando a famosa península de Izu, a somente duas horas de Tóquio. Terra cantada pelo Premio Nobel de Literatura do Japão, Yasunari Kawabata no seu “Izu-no Odoriko” (Os dançantes de Izu).
Plantação de Wasabi
A sensação do calor na maior parte do Japão é agravada pela elevada umidade de um arquipélago, que também sofre os problemas relacionados aos tufões que provocam precipitações elevadas na sua periferia. Mas existem oásis invejáveis como os que foram descobertos por Mandy Bartok, que escreveu no The Japan Times relatando a famosa península de Izu, a somente duas horas de Tóquio. Terra cantada pelo Premio Nobel de Literatura do Japão, Yasunari Kawabata no seu “Izu-no Odoriko” (Os dançantes de Izu).
Plantação de Wasabi
As ricas fotos que ilustram a matéria provocam invejas a quem sabe avaliar sobre estas maravilhas, transmitindo o frescor do ambiente da região. Como é conhecido de muitos, os verdadeiros wasabis na forma de tubérculos, e não os usuais vendidos em pó que são produzidos a partir de raiz forte, só podem ser produzidos ao longo dos riachos com águas límpidas e correntes, que costumam ser refrescantes, como do rio Kawazu. Quando são vendidos a 1.100 yens por unidade fica-se com a noção de sua abundância, e pode-se apreciar um sorvete feito com eles, as nossas mais gratas lembranças de uma terra que preserva a natureza são despertadas.
Wasabis em tubérculos colocados à venda
Se o passeio inclui uma trilha para se chegar às cascatas de Shokei, onde estátuas lembram os dançantes da região descritas pelo escritor Yasunari Kawabata, nós acabamos ficamos próximo do êxtase, quase o que poderia ser descrito como o paraíso. Muitas são as cascatas como estas nesta parte privilegiada do Japão e as trilhas são abundantes. A autora inclui um mapa para se chegar à localidade, recomendando que o passeio seja feito de carro para permitir apreciar toda a maravilha da região.
A trilha que leva às cascatas de Shokei, com estátuas dançantes
Wasabis em tubérculos colocados à venda
Se o passeio inclui uma trilha para se chegar às cascatas de Shokei, onde estátuas lembram os dançantes da região descritas pelo escritor Yasunari Kawabata, nós acabamos ficamos próximo do êxtase, quase o que poderia ser descrito como o paraíso. Muitas são as cascatas como estas nesta parte privilegiada do Japão e as trilhas são abundantes. A autora inclui um mapa para se chegar à localidade, recomendando que o passeio seja feito de carro para permitir apreciar toda a maravilha da região.
A trilha que leva às cascatas de Shokei, com estátuas dançantes
A região produz um quarto de todo o wasabi consumido no Japão, dando uma ideia da qualidade dos rios que percorrem este território. Como não poderia deixar de contar, existem muitos ryokans, pequenas pousadas do estilo japonês, aproveitando as abundantes termas da região. Nada mais repousante do que, depois de uma longa caminhada por matas tão ricas, um bom banho de águas termais, seguido de uma rica refeição do tipo kaiseiki, com uma sequência de pratos variados, que costumam ser servidos nestes estabelecimentos.
Como é natural, a culinária local tira o máximo proveito dos melhores materiais que se dispõe na região, privilegiada por um clima ameno com águas cristalinas, que dão possibilidades de variadas iguarias, como o relatado sorvete de wasabi. Não poderia faltar o peixe, nada menos que as trutas criadas em águas da qualidade que se dispõe na região.
Como o clima destas áreas é ameno, mesmo no verão tira-se partido do hibashi, um tipo tipicamente japonês para acomodar uma espécie de fogareiro, que serve para ferver a água para as cerimônias de chá ou atividades menos sofisticadas, ao redor do qual um conversa amena, mas inteligente pode ser cultivada por um pequeno grupo de participantes. Acaba-se criando um clima zen propício para o cultivo refinado da alma, numa interação do cotidiano com as suas lições filosóficas.
Nesta época do tanabata, a história das duas estrelas que se cruzam em amor, nada melhor que um passeio noturno à luz de uma lanterna de papel japonês pelas trilhas enluaradas dos arredores. A nossa imaginação nos leva a sonhar o que poderia ser todo este ambiente de Izu e sua riqueza espiritual.
Mapa da região |
Como o clima destas áreas é ameno, mesmo no verão tira-se partido do hibashi, um tipo tipicamente japonês para acomodar uma espécie de fogareiro, que serve para ferver a água para as cerimônias de chá ou atividades menos sofisticadas, ao redor do qual um conversa amena, mas inteligente pode ser cultivada por um pequeno grupo de participantes. Acaba-se criando um clima zen propício para o cultivo refinado da alma, numa interação do cotidiano com as suas lições filosóficas.
Nesta época do tanabata, a história das duas estrelas que se cruzam em amor, nada melhor que um passeio noturno à luz de uma lanterna de papel japonês pelas trilhas enluaradas dos arredores. A nossa imaginação nos leva a sonhar o que poderia ser todo este ambiente de Izu e sua riqueza espiritual.
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