Conhecer o Japão com muitas economias
Por Paulo Yokota | Setembro de 2011
É natural que haja uma retração muito elevada de turistas estrangeiros nesta alta temporada japonesa, desde a primavera até o outono do Japão. Exatamente porque existem resistências psicológicas em decorrência das radiações que continuam ocorrendo em Fukushima Daiichi, que nunca foi a região-alvo dos turistas. Assim, surge a oportunidade de fazer uma visita mais em conta por outras regiões daquele país. Um programa da NHK, a televisão oficial japonesa, mostrou como um dirigente de uma agência de Hong Kong está aproveitando esta oportunidade, visitando pessoalmente Tóquio e outras regiões mais ao sul do Japão, para constatar como está a vida japonesa real, que já voltou ao normal.
Os voos estão mais fáceis de serem obtidos, os custos de muitas passagens estão mais baixos e novas empresas estão voando da América do Sul com serviços esmerados, com variadas escalas na Europa, Oriente Médio e em interessantes cidades asiáticas. Nada como o aumento da concorrência dos prestadores de serviços. Permitem que se conheçam também outros centros importantes do ponto de vista turístico, como Barcelona ou Cingapura.
Os hotéis em Tóquio chegam a apresentar pacotes que permitem cerca de 80% de redução sobre seus custos normais das diárias, segundo o jornal Nikkei.
Os turistas sempre se mostraram mais interessados nas proximidades de Tóquio, Quioto (a antiga capital) e até mais ao sul, como Hiroshima (com seu museu da bomba atômica), Nagasaki (onde os holandeses mantiveram instalações mesmo no longo período de isolamento do Japão), Fukuoka (onde os japoneses aprenderam as artes chinesas por intermédio dos coreanos, como as cerâmicas) e Okinawa (que é uma área tropical), todos onde os riscos são equivalentes aos de São Paulo ou Rio de Janeiro. São áreas onde pode se notar hoje que as pessoas já voltaram à sua vida normal, ainda que economizando energia no calor e alta umidade, com os quais estão acostumados os cariocas, baianos, nordestinos no geral e principalmente os habitantes da Amazônia ou Centro Oeste do Brasil.
Mas as regiões montanhosas do Japão, como Karuizawa (uma espécie de Campos do Jordão de alto luxo, onde o atual Imperador conheceu a Imperatriz jogando tênis), ou outras como Nikko, famosa pelos seus templos, que normalmente estão sobrecarregadas de turistas estrangeiros, podem ser visitadas com maior tranquilidade. Mesmo Quioto, com todas as suas atrações, comporta visitas mais sossegadas, sem todos os atropelos normais.
Para os que desejam conhecer o Japão profundo pode-se sugerir Takayama (conhecida como Little Kyoto) voltando pela antiga rota que ligava o oeste ao leste japonês (onde estão preservadas as construções mais antigas, como Ouro Preto), passando pelos chamados Alpes daquele país, até chegar à Nagoya, visitando inclusive o amplo museu Taisho, onde estão preservadas as antigas construções japonesas da época, inclusive a casa de um imigrante nipônico no Vale do Ribeira, Brasil.
Não se pode perder uma viagem utilizando o Shinkansen (o trem rápido japonês) e se o turista tiver a sorte de um dia límpido indo de Tóquio em direção ao sul, uma visão inesquecível do Monte Fuji. Os restaurantes mais finos, onde as reservas são difíceis de serem obtidas podem ser conseguidas com maior facilidade, para apreciar o autêntico sushi, tempura, Kaiseki Ryori ou Shojin Ryori.
É natural que haja uma retração muito elevada de turistas estrangeiros nesta alta temporada japonesa, desde a primavera até o outono do Japão. Exatamente porque existem resistências psicológicas em decorrência das radiações que continuam ocorrendo em Fukushima Daiichi, que nunca foi a região-alvo dos turistas. Assim, surge a oportunidade de fazer uma visita mais em conta por outras regiões daquele país. Um programa da NHK, a televisão oficial japonesa, mostrou como um dirigente de uma agência de Hong Kong está aproveitando esta oportunidade, visitando pessoalmente Tóquio e outras regiões mais ao sul do Japão, para constatar como está a vida japonesa real, que já voltou ao normal.
Os voos estão mais fáceis de serem obtidos, os custos de muitas passagens estão mais baixos e novas empresas estão voando da América do Sul com serviços esmerados, com variadas escalas na Europa, Oriente Médio e em interessantes cidades asiáticas. Nada como o aumento da concorrência dos prestadores de serviços. Permitem que se conheçam também outros centros importantes do ponto de vista turístico, como Barcelona ou Cingapura.
Os hotéis em Tóquio chegam a apresentar pacotes que permitem cerca de 80% de redução sobre seus custos normais das diárias, segundo o jornal Nikkei.
Os turistas sempre se mostraram mais interessados nas proximidades de Tóquio, Quioto (a antiga capital) e até mais ao sul, como Hiroshima (com seu museu da bomba atômica), Nagasaki (onde os holandeses mantiveram instalações mesmo no longo período de isolamento do Japão), Fukuoka (onde os japoneses aprenderam as artes chinesas por intermédio dos coreanos, como as cerâmicas) e Okinawa (que é uma área tropical), todos onde os riscos são equivalentes aos de São Paulo ou Rio de Janeiro. São áreas onde pode se notar hoje que as pessoas já voltaram à sua vida normal, ainda que economizando energia no calor e alta umidade, com os quais estão acostumados os cariocas, baianos, nordestinos no geral e principalmente os habitantes da Amazônia ou Centro Oeste do Brasil.
Mas as regiões montanhosas do Japão, como Karuizawa (uma espécie de Campos do Jordão de alto luxo, onde o atual Imperador conheceu a Imperatriz jogando tênis), ou outras como Nikko, famosa pelos seus templos, que normalmente estão sobrecarregadas de turistas estrangeiros, podem ser visitadas com maior tranquilidade. Mesmo Quioto, com todas as suas atrações, comporta visitas mais sossegadas, sem todos os atropelos normais.
Para os que desejam conhecer o Japão profundo pode-se sugerir Takayama (conhecida como Little Kyoto) voltando pela antiga rota que ligava o oeste ao leste japonês (onde estão preservadas as construções mais antigas, como Ouro Preto), passando pelos chamados Alpes daquele país, até chegar à Nagoya, visitando inclusive o amplo museu Taisho, onde estão preservadas as antigas construções japonesas da época, inclusive a casa de um imigrante nipônico no Vale do Ribeira, Brasil.
Não se pode perder uma viagem utilizando o Shinkansen (o trem rápido japonês) e se o turista tiver a sorte de um dia límpido indo de Tóquio em direção ao sul, uma visão inesquecível do Monte Fuji. Os restaurantes mais finos, onde as reservas são difíceis de serem obtidas podem ser conseguidas com maior facilidade, para apreciar o autêntico sushi, tempura, Kaiseki Ryori ou Shojin Ryori.
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